Não quero e não vou acreditar.

Minha verdade, é o que eu creio. Se eu não acredito, não é verdade.
Eu não quero acreditar que meus amigos se separam, não quero acreditar que meu passado ficou em lembranças, eu não acreditar que talvez nunca mais veja pessoas que um dia foram muito especiais pra mim, eu não quero acreditar que me sinto sozinha, eu não quero acreditar que não aproveitei mais, e que me limitei na hora de ser feliz, também não quero acreditar que as vezes em que eu me entreguei, me decepcionei.
Não quero acreditar em minhas lagrimas que agora caem de meus olhos desesperadas por um ombro que as aconcheguem, e que tragam através de uma doçura, uma mão que irá guiar meu rosto até a dimensão de seus olhos, que me prenderá em atenção da boca que irá pronunciar palavras que me deixem segura, palavras que estou precisando a muito tempo...
Não quero acreditar em possibilidades desse meu pesadelo não acabar... Não quero acreditar no Adeus que eu não pronunciei, mas que aconteceu. E que daqui a pouco não vou poder acordar mais uma vez motivada pela esperança de encontrar meus amigos.
Eu não vou acreditar em nada disso, vou apenas sonhar, viver de sonhos. E me motivar através de esperanças. Ou nada mais fará sentido.